domingo, 20 de outubro de 2013

Ahoy sexy!


Desde as primeiras notícias sobre o filme Frances Há comecei a criar boas expectativas. Por fim consegui ainda me surpreender. Não porque é um filme grandioso, mas porque Frances é daquelas personagens que ganha seu coração, sua mente, suas lágrimas e sua possível identificação. Enquanto filme é uma fórmula simples e deliciosa. Um filme que tem um vigor delicioso, daqueles que você sai do cinema com uma satisfação danada.
Consegui uma sessão às pressas no cineminha da Augusta, fui solo, e a experiência foi ótima. Frances é uma loser. Mas do tipo de loser que acontece com a gente. Carreira indefinida, frustrações com os amigos, relacionamentos e ainda assim nos deixa um “you must go on”.
Eu poderia repetir todo o meu texto que escrevi aqui ao assistir a série Girls sobre a questão da geração porque Frances Ha consegue captar isso no ar também de maneira magistral. Estão dando forma às angústias da minha geração, mas me pergunto então se estas angústias não seriam universais e comum à gerações passadas nesse mesmo período da vida (que acredito que fica entre os 25 e 30 anos talvez).
Nem Girsl, nem Frances nos dão caminhos, mas uma sensação de não estarmos sozinhas ou sozinhos. Modern Love do David Bowie (que casamento perfeito) por um bom tempo não vai sair da playlist. A cena de Frances dançando pelas ruas é inesquecível. É aquela personagem fictícia que ganha seu carinho eterno, assim como Amélie, Celine, Charlotte...

Um comentário:

  1. Eu gostei dela por causa do seu bom humor e maneira de enxergar a vida com um certo otimisto besta. Me identifico com ela pelo fato de ter todos esses grandes sonhos e planos traçados para a minha vida e, no final, agora que estou com 26 anos, não ter dado lá muito certo.
    Estou recomendando esse filme para todo mundo.

    ResponderExcluir