Achava eu que viver no restinho era digno de quem se
contenta com pouco. E eu me contentava com pouco.
Mas sabe quando o pouco vem assim meio torto, meio de banda, meio de
lado? Ou então aquele pouco acovardado que parece mais
pena que sinceridade.
Acho que viver no restinho deveria funcionar assim:
“Tenho um restinho de tempo no fim do expediente, vamos dar uma
fugidinha?”
“Tem um restinho de chocolate aqui no armário, você quer?”
“ Tem um restinho de vinho na garrafa, guardei pra você.”
“Tem um restinho de dinheiro na conta. Vai dar pra passar o fim de
semana naquele hotelzinho barato.”
Aí não tinha problema ser pouco a se oferecer...
de alguma coisa que roubei do Pinterest (minha nova rede social preferida)
Nenhum comentário:
Postar um comentário