E tuas pernas,
tesouras cortando o vento retalhando formas no espaço,
entrelaçam minha face exaurida de suor.
Minhas boca sorrindo, costurando a fenda mágica
do inferior dos teus lábios.
Enquanto em êxtase nossos corpos rijos
desaparecem um no outro como areia movediça.
SERGIO VAZ
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