terça-feira, 29 de abril de 2014

Da filosofia de viver no restinho

Achava eu que viver no restinho era digno de quem se contenta com pouco. E eu me contentava com pouco.
Mas sabe quando o pouco vem assim meio torto, meio de banda, meio de lado? Ou então aquele pouco acovardado que parece mais pena que sinceridade.
Acho que viver no restinho deveria funcionar assim:

“Tenho um restinho de tempo no fim do expediente, vamos dar uma fugidinha?”
“Tem um restinho de chocolate aqui no armário, você quer?”
“ Tem um restinho de vinho na garrafa, guardei pra você.”
“Tem um restinho de dinheiro na conta. Vai dar pra passar o fim de semana naquele hotelzinho barato.”

Aí não tinha problema ser pouco a se oferecer...


de alguma coisa que roubei do Pinterest (minha nova rede social preferida)


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