Comecei com Anna Kariênina pois este era uma promessa pessoal, caso eu passasse no mestrado. Passei! e meu namorado me presenteou no Natal com este maravilhoso livro numa edição requintada da Cosacnaify, um tanto quanto pesada, devo confessar.
O interesse pelo livro surgiu quando li A insustentável leveza do ser de Milan Kundera, onde há várias referências a Kariênina através da figura de Teresa, tão querida. Um tempo depois, assisti O porco espinho (Le Hérisson), cujo trailer já postei aqui, onde dois personagem se identificam pela famosa frase de Tolstói que inicia o livro : "Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.". Então cheguei a conclusão que eu deveria ler este livro, como um chamado pessoal!
O romance é denso, cheio de personagens e nomes difíceis para o nosso português. Ainda estou no início mas com certeza ainda o citarei muito por aqui. Me surpreendi no google com a notícia de que o livro já teve pelo menos 5 adaptações para o cinema e ano que vem está para despontar mais uma.
O mais interessante de tudo é descobrir esta Rússia de antes da Revolução Comunista. Só conheço a Rússia da revolução por meio das leituras de Lênin, Marx, etc.
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| capa da primeira edição |
Uma outra leitura destas férias é a dos quadrinhos de Marjane Satrapi, Persépolis. Que coisa maravilhosa esta história pessoal de Satrapi contada de maneira tão lúdica. Uma verdadeira lição sobre esse Irã que nunca nos é acessível, pobres ocidentais que somos. Isto me deixou de certa maneira revoltada com a errônea visão que construímos por meio das notícias e dos meio de comunicação com relação a esta parte do Oriente, como se de lá só pudessem surgir petróleo e fundamentalistas islâmicos. Pobres Ocidentais!
Deixo-os com o trailer da animação de Persépolis, que ainda não assisti por completo, e só o pretendo fazer quando terminar o livro.
Mais mulheres inspiradoras para este 2012!
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